A educação a distância em transição: tendências e desafios

Conforme os estudos de Peters (2003), destaco os seguintes conceitos e tópicos:

- Distância e proximidade (p.47)

            Os processos de aprendizagem no ensino a distância enfrentam dificuldades específicas devido ao distanciamento físico entre docentes e discentes, o que foi expresso na nomenclatura ensino a distância e que deriva modos didáticos de proceder. Aqui está o desafio: encontrar meios e caminhos para superar, reduzir, amenizar ou até mesmo anular a distância física.

- Distância transacional (p.63)

            O que pretendemos é encurtar a distância física e comunicativa, possibilitando uma maior comunicação entre esses sujeitos por meio de um programa de estudo aberto, não fixado, com interação simultânea e diálogos frequentes.

- 3 concepções constitutivas para o desenvolvimento teórico e prático do ensino a distância (p.71): 

1) Diálogo (p.72)

            O diálogo de pessoa para pessoa assume uma importância central ao transcorrer sem estruturas e sem fim predeterminado, especialmente em situações de aconselhamento. Esta aprendizagem dialogal exige dos estudantes parceria, respeito, calor humano, consideração, compreensão empática, sinceridade e autenticidade. 

2) Estrutura (p.86) – vantagens (p.91)

            A estrutura compreende o ensinar e aprender e está fechada por se voltar à consecução de objetivos, conteúdos e estratégias. O estudo estruturado é atraente porque permite planejar o ensino, desenvolvê-lo sistematicamente, controlá-lo sem lacunas, melhorá-lo com base em experiências e medir os resultados. 

3) Autonomia (p.93)

            Como sujeito da própria educação, o aluno reconhece suas necessidades de estudo; formula objetivos para o estudo, seleciona conteúdos; projeta estratégias de estudo; arranja materiais e meios didáticos; identifica fontes humanas e materiais adicionais e faz uso delas; organiza, dirige, controla e avalia o processo de aprendizagem. 

- As 3 concepções na prática (p.105): 

1) aprendizagem dialógica (p.105) 

2) aprendizagem estruturada (p.123) 

3) estudo autônomo (p.156) 

– tarefas atuais de uma didática do ensino a distância (p.160) 

- ensino por arquivos (p.234) 

- ensino com hipertexto/hipermídia (p.235)

Referência bibliográfica

PETERS, O. A educação a distância em transição: tendências e desafios. São Leopoldo: UNISINOS, 2003.